segunda-feira, 29 de junho de 2009

Lascaux, Préhistoire de L'Art


Formato: DVD
Ano: 1996
Origem: França (no entanto é mais fácil encontrar o DVD com o título traduzido para inglês: "Lascaux, The Prehistory Of Art")
Synopsis: Lascaux is the most beautiful and the most lavish of all the adorned prehistoric caves . But is there really such a thing as prehistoric "art" ? Who were the painters of Lascaux ? How to explain the striking stylistic unity of certain clusters, or the contradictions between similar figures that may be painted in different periods?
The images themselves can only astonish and provoke questions. Lascaux furnihes evidence of refined knowledge and skill, which reflect a much more capable and complex prehistoric civilisation that we have yet imagined.
The technology put to use in this film - computer graphics and special effects - facilitates a deeper investigation of the images. While comparing several hypotheses and expounding on the latest theories, the film also provides an encounter with a mythical, unfathomable site that continues to fascinate us.

domingo, 28 de junho de 2009

The Mysterious Origins of Man

Formatos: VHS + DVD
Ano: 1996
Synopsis: Episode: Rewriting Human History:
Originally broadcast in 1996 by NBC television, this video is part of a documentary that generated a considerable amount of controversy due to its support of a creationist view of human history promoted by a self-described "new breed" of scientists. Narrated by movie star and National Rifle Association spokesman Charlton Heston, this episode takes the viewer into locked museum storerooms and the dens of Peruvian grave robbers, coming up with artifacts that seem to indicate humans lived with dinosaurs -- a conclusion considered erroneous by mainstream science. The overall program asserts that rejection of creationism by the mainstream scientific community is due to that group processing information through a "knowledge filter" that screens out data that doesn't fit its preconceived ideas. ~ Steve Blackburn, All Movie Guide

Ape to Man


Formato: DVD
Ano: 2005
Sinopse: De onde viemos? Por séculos a grande pergunta da história da ciência não teve resposta científica. Então a primeira evidência de um ancestral humano deu início a uma revolução científica. Esta é a história da busca pelas origens da raça humana. Ela abrange um século e meio de procura incansável que construiu e destruiu as carreiras dos maiores cientistas da área. Para uns poucos afortunados, uma descoberta daria um vislumbre do mundo desconhecido dos nossos ancestrais. Agora, juntando os fragmentos do passado, a história completa foi finalmente reconstruída. Abrangendo 300 mil gerações, cerca de três milhões de anos, é a história do nosso progresso, do macaco ao homem.

Ape Man: Search for the first human


Formato: TVrip
Ano: 2005
Toumai, descoberto em 2002 no Chad, o mais antigo hominídeo, com 7 milhões de anos.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

10,000 BC


Formato: Cinema + DVD
Ano: 2008
Synopsis: A prehistoric epic that follows a young mammoth hunter named D'Leh's journey through uncharted territory to secure the future of his tribe. When a band of mysterious horse-riding warlords raid the Yaghal camp and kidnaps his heart's desire - the beautiful Evolet along with many others, D'Leh is forced to lead a small group of hunters south to pursue the warlords to the end of the world to save her. Driven by destiny, the unlikely band of warriors must battle saber-toothed cats and terror birds in the Levant. (IMDb)

The Rise of Man


Episode 1:


Episode 2:


Formato: TVrip (download disponível em teachers.tv, nos formatos mov e wmv)
Ano: 2007

Transmitido pela RTP 2, no dia 08-02-2009, emissão essa que deu origem ao comentário do nosso professor Vitor Oliveira Jorge, no seu blog "Trans-Ferir" http://trans-ferir.blogspot.com/
nesse mesmo dia, e que passo a transcrever:

Domingo, 8 de Fevereiro de 2009
prestidigitação
Acaba de passar no canal 2 da RTP um documentário sobre o Neolítico e (como epílogo) as origens da civilização. Algo onde depunham investigadores franceses (J. Guilaine, por ex.), americanos, alemães, canadianos, de origem inglesa (I. Hodder, por exemplo), etc.Focavam-se vários pontos importantes: a caça e a recolecção foram importantes durante muito mais tempo do que se julgou.Como já bem se sabia, a sedentarização no Próximo Oriente (PO) é muito anterior à agricultura.Também a conservação de alimentos (com a possibilidade de armazenagem e portanto de deslocações muito mais episódicas) é em geral muito anterior ao chamado Neolítico: ponto relativamente assente, ficando apenas a pairar o que é isso da sedentarização... coisa muito variada...A agricultura (domesticação de plantas) é pelo menos em certos locais mais antiga em talvez 1.500 anos em relação à domesticação de animais que compõem o conjunto habitualmente associado ao PO: cabra, ovelha, vaca e porco.O cão, como bem se sabe, é de domesticação muito antiga, é um "companheiro" do caçador-recolector. A domesticação "neolítica" (atestada por exemplo em Chipre) do gato pode estar ligada à proliferação de roedores, de ratos que se alimentavam de cereais armazenados, e portanto o gato seria um animal, por assim dizer, dos agricultores, segundo autores que intervêm no filme.A caça permaneceu durante tanto tempo dominante (como em Çatal Hoyuk, na Turquia, por exemplo) que se aventa a hipótese de certos animais terem sido primariamente domesticados não para a utilização de carne, mas de leite. A comprovar-se tal, lá vai pelos ares a famosa RPS (Revolução dos Produtos Secundários, uma invenção de Sherratt em que muitos colegas acreditaram, de forma firme, querendo ver sinais dela em toda a parte, até em Portugal).Também a propósito da famosa figurinha de mulher de Çatal Hoyuk, que constitui o logotipo daquele sítio e quase que do neolítico turco, bem como de outras figuras similares, Ian Hodder vem dizer que não temos qualquer motivo para as considerarmos "deusas-mães", como desde o século XIX muitos autores convencionaram chamar-lhes (era interessante fazer a psicanálise de tal obsessão). Aventa antes aquele autor uma ligação (pelo menos em Çatal Hoyuk) da mulher ao mundo dos mortos, mortos esses enterrados dentro das casas, e parece afinal que (pelo menos em alguns casos) em enterramento primário (quando antes se julgava que eram sobretudo, para não dizer na totalidade, enterramentos secundários). Ou seja, diz Hodder, as pessoas ao entrarem em casa entravam num mundo protegido pelos antepassados, dormindo literalmente sobre os restos dos mesmos em decomposição.Guilaine por seu turno ainda vem com a ideia da casa rectangular, expansível, e divisível interiormente, enquanto evolução da casa mais "primitiva", circular, mais limitada... como certos arquétipos são persistentes mesmo nos melhores investigadores!A própria arquitectura megalítica, com grandes menires em forma de T, aparece no Sul da Turquia associada a caçadores-recolectores (estudo alemão). Para já não falar de aldeias e grandes aglomerados onde a caça e a recolecção foram, durante muito tempo, a base da alimentação. Enfim... um mundo a mostrar a nossa ignorância e o extremo cuidado que devemos ter nos dogmatismos explicativos, sobretudo aqueles que somos obrigados a ensinar as novas gerações num quadro de aprendizagem cada vez mais moldado à feição do "fast food".Algo que todos os autores evocam é a nova "mentalidade" que está por detrás de um mundo em que a caça e a recolecção deixaram de ser as formas dominantes de aprovisionamento de bens alimentares. Também acentuam a extrema variabilidade destes fenómenos de uma área do globo para outra, etc.Mas o difusionismo continua a estar por detrás da explicação da chamada "neolitização" da Europa... se tudo fosse assim tão simples... para alguns era uma maravilha, mas para mim seria triste. Tudo já basicamente explicado... ná, aqui há gato!Sobretudo, porém:O que é mais interessante observar nesta ideologia é o evolucionismo, verdadeira ideologia europeia desde as Luzes, e que autores franceses como Guilaine ou Jean Paul Demoule (ver livros recentes dele e actividades do INRAP) continuam a utilizar, com recurso a paralelos etnológicos e a inspirações que foram desenvolvidas nos EU e no RU com a nova arqueologia/processualismo.O evolucionismo cultural é uma teleologia da história em que se vê que, por uma sucessão encadeada de "acasos" e de "necessidades" (e "pouco a pouco", uma frase que JG utilizava muito no filme), sociedades essencialmente horizontais passaram progressivamente a piramidais.A história teria assim dois "volants", que seriam o da caça-recolecção e das sociedades igualitárias (Paleolítico, a versão moderna do bíblico Éden) e depois o das sociedades de agricultores/pastores, com um grau de violência, de conflito, de vontade de domínio sobre a natureza, os animais, as plantas, os outros seres, que seria o "Neolítico" (o mundo até hoje, pois apesar da industrialização ainda continuamos a alimentar-nos na base de uma "economia de produção" de bens agrícolo-pastoris, digamos), incluindo novas formas de mentalidade e de gestão da natureza, de que o Estado e os seus aparelhos de controlo seriam uma emanência recente (a chamada civilização).Portanto, em filigrana, e por detrás desta IDEOLOGIA continuam duas linhas de força:- a ideia de natureza ameaçadora contraposta à ideia de cultura protectora;- a ideia de que há uma linha de continuidade através da história que se pode ver de acordo com um domínio dessa natureza e uma proliferação do artificial. Uma teleologia à luz da qual a sociedade em que vivemos nos aparece legitimada em raizes milenárias.Salta pelos olhos dentro (mesmo de uma pessoa com conjuntivite, como é o meu caso actual) o carácter convencional desta narrativa, desta cosmogonia ocidental de origem judaico-cristã, ao mesmo tempo que começam a surgir contradições nas suas formas mais toscas e simples (funcionalismos, pacotes neolíticos, vagas de avanço, colonizações, noções sobre origem da religião e outras histórias, digamos, algo infantis). Estas matérias, que já se discutem desde os gregos (certamente desde antes deles...) ainda vão fazer correr muita tinta, como costuma dizer-se. Mas certas ideias feitas começam a desfazer-se, enquanto, em background, o fundamental suspeitamente se mantém igual, como uma moldura de que não conseguíssemos libertar-nos. Como se sabe bem, é essa mesma a definição de ideologia; aquilo que nos aparece imediatamente à consciência como insofismável, quer dizer, como um soco a-histórico e indiscutível, como uma crença, como uma convicção, como uma evidência. Só um tolo, um ignorante ou um presunçoso (um relativista pós-moderno, por exemplo, para alguns, que se julgam detentores da verdade) põe em causa esse "common ground".E no entanto, a presunção é julgar que há um "common ground", um adquirido, algo que atravessará os séculos, e que a ciência é um conhecimento cumulativo que apenas se limita a aperfeiçoar no detalhe esse "common ground". Trata-se da suprema ilusão. A ciência não precisa de ser nada disso, nem desconstruir mitos é relativismo negativo: são o próprio motor do conhecimento a inquietude e a vontade de, sabendo-nos sempre dentro de uma determinada ideologia ou paradigma (conjunto de axiomas) querermos pelo menos ter a imaginação (poderá considerar-se ilusão... problema muito complexo) de sair dela, de ganhar distanciamento crítico.Claro que temos de dar o desconto a estes filmes de divulgação, e aos colegas que neles depõem, porque quando qualquer um de nós é interrogado pelos media também se vê na necessidade de dizer umas coisas rápidas, acessíveis, que desmontem certos mitos (senão não é notícia) mas nunca ponham em causa as expectativas principais (senão isso nunca chega a ser editado, ou essa passagem é cortada do filme, digamos). Ou seja, o quadro em que somos entrevistados não nos pertence, engole-nos, é perverso.Em suma, temos de contar uma história mais ou menos plausível, sentindo-nos às vezes muito mal por nos estarem a ver como cientistas (a dizer a verdade, portanto; as pessoas querem a verdade, querem acreditar, precisam de fé como de pão para a boca) e nós a sentir-nos uma espécie de prestidigitadores (a tirar da cartola os coelhos esperados pelo público para receber palmas e nos deixarem sossegados).
Publicada por Vitor Oliveira Jorge em 13:51 Etiquetas: ideologias

Neanderthal (BBC, 2005)


Formato: TVrip
Ano: 2005

Neanderthal (Discovery Channel, 2000)


Parte I - Neanderthal



Parte II - Cromagnon


Formato: TVrip + VHS
Ano: 2000
Synopsis: Neanderthal was the story of the rise and fall of one of the most successful human species that ever lived. A species that survived for over a quarter of a million years, living through and adapting to the most violent extremes of climate. A species that thrived - until modern man came along.
This revealing two-part drama documentary combined the latest scientific research with a stunning mixture of drama and cutting edge 3D animation to reconstruct the lives of these remarkable early humans. In the second part, the advanced Cro-Magnons arrive and a new Ice Age is dawning.

domingo, 14 de junho de 2009

Viagens pelo Côa


Formato: CD
Ano: 2000
Viagem interactiva ao Parque Arqueológico do Vale do Côa.

Côa - O rio das mil gravuras


Formato: DVD
Ano: 2007
Documentário passado na aula. Excelente para recordar a visita que fizemos com a Dra. Susana Oliveira Jorge a Penascosa.